ISLAMISMO
Texto: Jo 14.01-15
Jo 17.20-21, Is.6.8, Gn
1.26
Conflitos entre cristãos e
muçulmanos existe há quase 1400 anos. Os atentados terroristas nos Estados
Unidos e outros países, as ações militares norte-americanas no Afeganistão e
posteriormente no Iraque, e as iradas manifestações de muçulmanos em muitos
países constituem mais um capítulo dessa longa história de conflitos.
O Islamismo ou Islã foi fundado pelo mercador
árabe Maomé (Muhammad, c.570-632) no início do século sétimo da era cristã.
Essa que é a mais recente das grandes religiões mundiais sofreu influências
tanto do judaísmo quanto do cristianismo, mas ao mesmo tempo opôs-se firmemente
a ambos, alegando ser a revelação final de Deus (Alá). O livro sagrado do
islamismo, o Corão (Qur`an), teria sido revelado pelo próprio Deus a Maomé, o
último e maior dos profetas. A ideia básica do islamismo está contida no seu
nome - islã significa "submissão" plena à vontade de Alá e
"muçulmano" é aquele que se submete. Os preceitos centrais dessa religião
incluem a recitação diária de uma confissão ("Não existe Deus senão Alá e
Maomé é o seu profeta"), bem como a prática da caridade e do jejum, sendo
este último especialmente importante durante o dia no mês sagrado de Ramadã.
O culto é regulado de maneira estrita. Os fiéis devem orar cinco vezes ao dia,
de preferência em uma mesquita ou então sobre um tapete, sempre voltados para
Meca, a cidade sagrada do islã, na Arábia Saudita. Nas sextas-feiras,
realizam-se cerimônias especiais. A peregrinação a Meca ao menos uma vez na
vida também é uma prática altamente valorizada.
Fundador: Maomé (Muhammad, c. 570-632). As tradições
sobre ele são conhecidas como hadith. Sua vida pode ser dividida
nos seguintes períodos: - Um árabe comum(até 35 anos) -
nasceu em Meca, principal cidade da Arábia, centro de animismo e idolatria; foi
criado pelo tio Abu Talib; dedicou-se a atividades de pastoreio e comércio
(caravanas); visitou a Síria e a Palestina, onde teve alguns contatos com
judeus e cristãos, dos quais teria recebido suas concepções monoteístas;
casou-se com uma rica viúva, Kadijah, com a qual teve a filha Fátima.
- Em busca de luz religiosa (35-40 anos) - resolveu um conflito
entre três sheikhs no templo de Meca (Ka'ba); concluiu
que podia ser um grande líder religioso de seu povo, então muito dividido;
estava descontente com as condições sociais e morais existentes.
- Visões e prédicas sem êxito (40-52 anos) - em um período de crise,
sentiu-se chamado pelo anjo Gabriel a pregar a religião de um Deus absoluto,
criador, poderoso e juiz do mundo; continuou a ter visões por doze anos; sua
mensagem de monoteísmo e juízo futuro e sua denúncia da idolatria e do
infanticídio tiveram pouca repercussão em Meca. Aos 50 anos (620), segundo o
Corão, Alá confirmou o seu chamado levando-o à noite para Jerusalém (Cúpula da
Rocha), onde ele conversou com Jesus, Moisés e Abraão. A seguir, ele e o anjo
subiram por uma escada ao sétimo céu.
- Evolução teocrática em Medina (52-60 anos): estabeleceu o governo de
Alá; implantou todo um sistema religioso, político e social com base nos
princípios da nova fé. A primeira vitória contra os inimigos de Meca ocorreu na
Batalha da Badr (624). À medida que se fortalecia como líder, adotou novas
práticas na sua política e modo de viver (postura na oração, jejum no Ramadã,
atitude quanto aos judeus, poligamia).
- Soberania absoluta em Meca (60-62 anos): com a capitulação de
Meca, estendeu a sua soberania política sobre toda a Arábia. Destruiu os ídolos
da Ka'ba, exceto as imagens de Jesus e Maria. Morreu em Medina em 8 de junho de
632, após uma rápida febre, nos braços de Aisha, a esposa favorita do seu
harém.
A atividade principal era o pastoreio e o
comércio através das caravanas; os árabes controlavam o comércio entre o Oceano
Índico e o Mar Mediterrâneo. Foi nesse contexto que surgiu o islamismo.
Mulçumanos e cristãos
adoram o mesmo Deus?
Há similaridade históricas
mas isso não quer dizer que a mesma coisa e podem ser tratadas da mesma
maneira.
Achou-se em uma adaga (tipo
de faca, punhal) escrito a confissão de fé dos muçulmanos, chamada de SHAHADA”
Não há outro deus além de Alá e Maomé e o seu mensageiro”
Aqui expressa uma doutrina
fundamental do Islã, que é a crença em único Deus.
Mulçumanos creem em um
deus que cria, que administra o seu reino e julga. Eles acreditam que Alá é
Deus.
Como cristão acreditamos
que é Yahweh
Contudo é preciso
ressaltar que esses dois são radicalmente diferentes e digo o por que
Eles possuem diferenças
fundamentais em sua natureza e em seu caráter que os impede de ser a mesma
pessoa.
Ex: No Islã, Alã é um Deus
unitário, há uma única pessoa em Deus. No Cristianismo, nós ensinamos que
Yahweh é um Deus trinitário. Um Deus (Uma essência, um ser divino) que coexiste
eternamente em três pessoas. Pai, Filho, Espirito Santo.
Alá é transcendente, ou
seja, ele está separado da criação. E como cristãos, nós acreditamos na mesma
coisa em relação a Yahweh. Que ele é transcendente, mas no cristianismo também
acreditamos que Yahweh é imanente ou seja ele entra na Criação e se revela é um
exemplo a seu povo. Cristo assume a forma humana é um exemplo de como Deus se
torna conhecido a nós.
Vemos até aqui diferenças
fundamentais na própria natureza e caráter. Somente isso demonstra que estamos
falando de dois tipos de pessoa que cristãos e muçulmanos adoram.
Uma pergunta que resolve
qualquer debate. Mulçumanos adoram a Jesus como Deus? Não.
Cristãos adoram Jesus Como
Deus? Sim.
Portanto cristãos e muçulmanos
não adoram o mesmo Deus.
Para o Islã aceitar que
Jesus é Deus e o adorar como Deus, é cometer o pior o pecado no Islã, que é
chamado de pecado imperdoável.
Pecado de Shirk, onde você
está destinado a ir para o inferno se você morrer acreditando no “Shirk”. Então
podemos rejeitar que cristãos e mulçumanos adoram o mesmo Deus.
Eles pegam só o Alcorão e rejeitam
a cruz.
Biblia
Extraído e adaptado pela Miss. Edna J. T. Xavier